Entrevistas


´Todo mundo diz que eu sou o próprio Firmino´, diz Fernando Benini

´Todo mundo diz que eu sou o próprio Firmino´, diz Fernando Benini

Como é a relação do senhor com as crianças fora das cenas? Vocês se tornam uma grande família por passarem tanto tempo juntos...É maravilhosa. Eu adoro criança e a criançada gosta de mim. Existe uma afinidade muito grande. Às vezes a gente sente até saudade, pergunta ‘cadê a criançada?’... Eu só quero ver depois dessa novela quanta saudade que vai dar porque é muito gostoso.

Como está a repercussão nas ruas? As pessoas têm muito carinho pelo Firmino...Outro dia uma mãe parou gritando “Firmino” com a máquina na mão. Eu falei para ela encostar (o carro) pelo menos se não ia provocar um acidente. O pessoal grita ‘Firmino’, ‘Firmino’. Está uma repercussão muito grande.

Onde o senhor vai tem alguém chamando pelo Firmino?Quando eu viajo para o interior... Meu Deus do céu. Porque a criançada olha e já identifica, aí vira aquele tumulto.

O Firmino é um personagem que fez muito sucesso na versão original de Carrossel. O senhor assistiu a algumas cenas dele? Teve alguma forma de criar um novo estilo dele para o Brasil?Não. No dia em que o diretor me disse que eu era o próprio Firmino e que nem iríamos ter que trabalhar em cima para fazer o personagem, eu já percebi que não precisava de muita coisa. Eu também me neguei a assistir às cenas antigas da novela original para não me deixar influenciar. Mas todo mundo diz ‘você é o próprio’ sem eu ter assistido. Imagina se eu tivesse (risos).

Antes de fazer Carrossel, o senhor pregou peça em muita gente nas Câmeras Escondidas e em Os Velhinhos Se Divertem, no Programa Silvio Santos. Qual a principal diferença entre fazer uma novela e participar das pegadinhas?Não sei se vou responder direitinho, mas quero dizer que eu prefiro a novela do que fazer a pegadinha na rua porque lá é um risco muito grande. O set de gravação é improvisado, você não sabe o que vai acontecer... Você sabe o começo, o meio e o fim, e às vezes não chega nem ao fim. Novela é tranquilo porque o set é todo controlado. Você sabe o que você vai dizer, com quem você vai falar... E não tem qualquer adversidade que possa acontecer como é na rua.

Para fazer as Cãmeras Escondidas precisa ter um pouquinho de cara de pau?Precisa de muita cara de pau, improvisação... Precisa estar muito atento a não só aquilo o que você está falando, mas a tudo o que está rolando. Muitas vezes acontecem coisas paralelas e é arriscado. Prefiro ser ator de novela, teatro ou cinema do que ator de pegadinha porque é bem difícil.

O Celso Portiolli tem muito carinho pelo senhor devido à ajuda dada a ele no início da carreira. Olhando para essas crianças, que estão começando o caminho delas agora, quais as dicas o senhor dá?Acho que tem que ser igual ao Celso Portiolli. Ele chegou humilde, tranquilo. Ele é uma pessoa muito inteligente, a gente confiava muitas coisas pra ele e ele dava muitas dicas. Tem que ser simples, humilde, natural. Tem que manifestar seu eu verdadeiro, nada de máscaras. E as crianças têm que ser elas como elas são: ingênuas, inocentes, puras, sapecas. Por isso que as chamo de ‘santos diabinhos’, que é meio antagônico, mas eles são.

Mande um recado para os internautas que adoram Carrossel:Uma coisa é certa, a gente precisa de muito amor. A gente precisa ser muito fraternal, juntar as pessoas, ter Deus dentro de si e respeitar o Deus de cada um que está dentro de si mesmo. Isso é muito importante. É bom sentir amor. Amai-vos uns aos outros como Jesus também amou todas as pessoas.


Dia das Crianças: Internautas entrevistam elenco de Carrossel

Neste Dia das Crianças, o SBT convidou os internautas da fanpage de Carrossel para entrevistar o elenco da novela. Mais de 5 mil fãs mirins enviaram suas perguntas. Confira agora as respostas dos ídolos para algumas dessas perguntas:

Adriano, como você consegue ser tão criativo, hein? 
Enviada por: Brenda Mello Pinto

Oi Brenda, o Adriano é muito sonhador e vive em um mundo fantástico. O texto da novela ajuda, mas sou um pouco como o Adriano. 

Konstantino Atanassopolus 




Valéria, foi dificil pra você desmanchar os cachos ou você gostou?Enviada por: Franslane Vitória  

Não, Franslane, é fácil, só fazer a escova. Estou gostando muito! Beijos 

Maisa Silva






Alicia, por quê você não sai de casa sem o seu boné?
Enviada por: Gabriela Paulino
Oi Gabriela, o boné é a marca da Alícia. Ela é uma menina sapeca, que gosta de andar de skate e cai bem para ela, não acha?

Fernanda Concon




Professora Helena, como você se sentiu quando disseram que vocês iriam fazer a novela?  
Enviada por: Belen Gaal (do Uruguai)

Foi a maior surpresa! Eu não esperava. Eu assisti à novela quando era criança e adorava todos os personagens. Não imaginei que um dia fosse fazer a famosa Professora Helena. 

Rosanne Mulholland
Bibi, você pegou o costume de falar inglês ao interpretar a personagem?
Enviada por: Ana Luíza Lima De Souza

Eu aprendi um pouco com a Bibi porque ela é americana. Às vezes solto algumas palavras sim, Ana Luíza (rs).

Vitória Diniz





Laura, você gosta de comer muito ou só é o personagem?
Enviada por: Kamyla Vitoria

Eu gosto de comer, mas não como a Laura. A Laura é um pouco gulosa. 

Aysha Benelli






Cirilo, por que você cai direto nas brincadeiras de todo mundo? 
Enviada por: Taís Maysa

Oi Taís, o Cirilo é um garoto ingênuo. Ele acredita verdadeiramente nas pessoas, o que acaba o prejudicando. 

Jean Paulo Campos





Mario, você gostaria de ser o dono do Rabito de verdade?
Enviada por: Gabriel Fernades Vitória

Eu gostaria muito, o Fenômeno, que é o nome do Rabito na vida real, é um cãozinho dócil, obediente. Quem não queria, né, Gabriel?

Gustavo Daneluz




Maria Joaquina, como vocês conseguem chorar? Tipo, a Maria Joaquina chorou quando a professora Helena ficou internada...
Enviada por: Grenda Siqueira

Oi Grenda, eu levo a emoção para a personagem, tento me colocar na situação dela.

Larissa Manoela



Paulo, por que você judia tando da Marcelina? Ela é sua irmã...
Enviada por: Thereza Victoria Lima

Acho que o Paulo sente ciúmes da Marcelina por isso faz tudo aquilo com ela, mas no fundo ele gosta da irmã.  

Lucas Santos





Davi, como era a sua vida antes e como é agora depois de começar a fazer Carrossel?
Enviada por: Glória Helen

Eu já fiz alguns trabalhos como ator, mas depois da novela o que é mais legal é ser reconhecido na rua. 

Guilherme Seta




Carmem, você vai ficar com o Jaime no meio da novela?
Enviada por: Gabriela Harumi

Eu acredito que não, eles são muito bons amigos. Jaime é um garoto generoso com toda a turma. 

Stefany Vaz





Marcelina, você queria que o Paulo fosse seu irmão na vida real?
Enviada por: Rafaela Bau

Rafaela, ter um irmão como o Paulo não deve ser fácil, mas temos que amar os irmãos mesmo com os defeitos. 

Ana Victória Zimmermann





Larissa Manoela, a Maria Joaquina da novela "Carrossel", grava música com banda e diz: "Adoraria interpretar a Nazaré Tedesco".


As vilãs dos folhetins sempre roubam a cena. E, na novelinha infantil Carrossel, exibida pelo SBT, não é diferente. Na pele de Maria Joaquina, a atriz Larissa Manoela, de 11 anos, encarna uma vilã patricinha, mimada e preconceituosa. Não é raro vê-la maltratando os demais coleguinhas, esnobando pobres e disseminando racismo ao colega Cirilo, personagem de Jean Paulo Campos. Longe das novelas, Larissa afirma que é livre de preconceitos e que sabe da importância do tema.  Em entrevista exclusiva ao Virgula Famosos, a pequena afirma que “preconceito é no mínimo falta de educação” e que o público entende a mensagem do folhetim.  Na noite de domingo (23), Larissa participou do show da banda independenteCondução do Sistema, ao lado do companheiro de elenco Guilherme Seta, o Davi de Carrossel. Animados, eles gravaram a música pop Falta Coragem – do álbum Um Novo Estilo Invadiu o Mercado – que conta com um clipe na internet.
Veja abaixo a entrevista com a atriz:
Virgula - Você é uma das grandes revelações da novela. As crianças ainda te chamam de Maria Joaquina ou já sabem o seu nome? 
Larissa Manoela - É um orgulho ser a Maria Joaquina brasileira e estar neste projeto do SBT. Mas as crianças acham que eu sou a Maria Joaquina, mesmo (risos). Algumas falam: “Como você é má” [risos]. Eu levo como elogio, pois é um sinal de que estou convencendo, faço o papel de má muito bem. Ao mesmo tempo, estou me surpreendendo com as crianças. Afinal, tem muita gente que gosta da Maria Joaquina. Nossa! Pensei que fosse ser criticada, mas ela já tem os seus fãs. 
As crianças gostam da Maria Joaquina? O que elas falam? 
As meninas gostam, mas não pela maldade. É pelo estilo dela: as roupas, os acessórios de cabelo... Eu tenho uma marca que me veste e, curiosamente é a mesma que faz os figurinos da novela. Então, tenho muitas peças e calçados que a Maria Joaquina também veste. Eu adoro moda e quero, depois de fazer [faculdade de] artes cênicas, fazer uma (faculdade) de moda. 
Sua mãe contou que você tem agenda cheia até aos fins de semana. Dá para conciliar as gravações da novela com a escola, amizades...? 
Estudo de manhã, mas agora estou de férias e as gravações aumentaram um pouquinho. Tento conciliar os estudos com a novela, mas meus estudos estão em primeiro lugar. De qualquer forma, a escola já sabe que tenho que faltar alguns dias por causa das gravações, mas pego o material com outros colegas e me dedico durante as aulas. Sou uma aluna aplicada, gosto de história, geografia e ciências. Nunca tirei notas vermelhas. 
Como é ser uma aluna famosa? 
Na escola, minha classe não me chama de Maria Joaquina, mas as outras crianças, das outras classes, sim. As professoras ficam animadas. Falam que dá aula para a “menina da novela” [risos]. Eu acho divertido. 
Você lida com um tema pesado que é o racismo. Sabe a importância de falar sobre o preconceito?
A dona Iris (Abravanel, autora) me explicou dessa importância quando me chamou. Falou que eu teria que abordar esse delicado e sério tema que é o racismo. Comecei a me preparar logo quando soube que ficaria com o papel. Mas a história é muito bem construída. E as crianças entendem que, embora a Maria Joaquina discrimine o Cirilo, não é para elas fazerem o mesmo, que é algo errado. A mensagem da novela é passada. 
Tem a consciência de que está ajudando a formar o pensamento dessas crianças? Por que você acha que existe preconceito? 
Sei que acabo sendo um exemplo para as crianças e tenho a maior preocupação. Quando terminamos de gravar uma cena, fico tão preocupada que falo para o Jean (que interpreta o Cirilo): “Você sabe que é só na novela, né?”. Daí a gente se abraça, rola carinho, assim como todo elenco. Racismo é no mínimo falta de educação. 
Existe algum ator que você se espelhe e goste do trabalho?
Gosto muito do Selton Mello, que eu já trabalhei junto no filme O Palhaço, da Claudia Raia e da Juliana Paes. A Alinne Moares eu amo muito, pois acho ela linda e boa atriz. Amo também alguns atores internacionais, como Johnny Deep, que é incrível nos filmes que faz, o Brad Pitt, a Penélope Cruz e aAngelina Jolie. Não sou muito de assistir novelas, nem Avenida Brasil (da TV Globo). Acabo vendo maisSBT e Disney Channel. Mas não é sempre, porque às vezes eu chego em casa, tomo banho, faço as lições e vou dormir. 
Existe alguma vilã que você gostaria de interpretar daqui a 10, 20 anos?
Eu quero fazer aquela vilã mais antiga... A Nazareth (Tedesco de Senhora do Destino, da TV Globo)! Ela era uma super-vilã, que metia medo. Eu ficava com raiva e ódio dela, mas, hoje em dia, eu vejo e penso: “interpreto uma vilã também” (risos). De todas as vilãs da televisão, adoraria fazer uma Nazareth mais para frente.
Além da novela, você gravou uma música para a banda Condução do Sistema. Como surgiu esse convite?
Denis Relvas, um dos integrantes da banda é o continuísta da novela (profissional responsável por manter a harmonia de enredo, falas, sonoplastia e imagens). Ele me convidou ao lado do Guilherme Seta, que interpreta o Davi. Aceitamos e gravamos durante alguns sábados. Foi o primeiro clipe da minha careira e será inesquecível. O ritmo é pop, tem rap e a letra fala sobre duas crianças que se conhecem, se apaixonam, mas não contam uma para outra. É bem legal.
Pretende investir na carreira de cantora também?
Eu gosto de cantar. Tenho três musicais, gravei uma música para o CD Carrossel e vou gravar duas para o próximo. Também tenho a intenção de gravar um CD solo. Pretendo conciliar a carreira de atriz e cantora, como a Marjorie Estiano. Acho que ator que é super bom é o ator versátil. É o que eu quero ser. 




Entrevista com Larissa Manoela, a Maria Joaquina de Carrossel





Larissa Manoela
(Foto: Reprodução/Revista TV Brasil)
Sucesso como Maria Joaquinade CarrosselLarissa Manoela descorda das atitudes preconceituosa de sua personagem, mas, acredita: “no fundo, ela é uma criança boa”.

TV Brasil – Como está sendo para você essa experiência em Carrossel? Qual a repercussão entre as pessoas?
Larissa Manoela – Muito legal e gratificante, pois, é a minha primeira personagem má. Sempre fiz a boazinha e agora estou tendo que mostrar um lado que eu não sou. Tenho que mostrar que realmente sou atriz. Mas, está bem divertido. As pessoas que me conhecem e sabem que não sou igual a Maria Joaquina falam que estou muito bem. As pessoas que não me conhecem e não sabem como é a verdadeira Larissa Manoela comentam que sou muito má, principalmente, com o Cirilo. Eu aceito numa boa e até respondo: ‘que legal que você está achando isso, é sinal que eu estou fazendo muito bem minha personagem’.
TV Brasil – O que você acha da Maria Joaquina e, principalmente, das atitudes dela com o Cirilo (Jean Paulo Campos)?
Larissa Manoela – Acho que a Maria Joaquina é muito mimada! Ela acha que o mundo gira em torno dela. Na verdade, quem a ajudou a ser assim foram os pais, quer dizer, a mãe, porque o pai, mesmo sendo um médico e rico, é humilde e tenta passar valores para ela. No fundo, acho que ela é uma criança boa. Mas, por ser rica e ter tudo o que quer, se acha no direito de humilhar e pisar em todo mundo, principalmente no Cirilo que por ser negro e pobre, não tem nenhuma chance com ela. Isso é muito triste, coisa que eu jamais faço ou faria.
TV Brasil – Você tem algo de semelhantecom ela? E, diferente?
Larissa Manoela – Eu tenho, sim. Mas, calma! São as qualidades dela. Sou estudiosa e organizada como ela. Também gosto de me arrumar bem, sempre combinando as roupas e os acessórios. De diferente, é toda a parte ruim dela. Sou atenciosa com todos, não sou racista e jamais escolho as pessoas pela classe social, ao contrário, tenho amigos mais ricos que eu e outros mais humildes, nem por isso os trato diferente.
TV Brasil – Com a gravação de Carrossel, como está sendo o seu dia a dia?
Larissa Manoela – Sou atriz e modelo desde os 5 anos. Minha rotina sempre foi corrida. De manhã vou para o colégio, estou no sétimo ano. À tarde, sempre estive envolvida com algum trabalho. O que mudou foi o assédio dos fãs. Sempre fui muito discreta. Quando comentavam comigo que tinham me visto em algum trabalho, eu confirmava, mas, nunca ficava contando fi z isso, fiz aquilo. Agora com a novela, as pessoas me assistem todos os dias e não dá mais para segurar o assédio. Acho que foi o que mudou, mas, estou conseguindo lidar com isso.
Maria Joaquina e Valéria
(Foto: Reprodução/Revista TV Brasil)
TV Brasil – Como é a gravação em meio a tantas crianças?
Larissa Manoela – As gravações são muito divertidas. A gente brinca muito, viramos uma família. É claro que, às vezes, há desentendimentos, mas, temos uma psicóloga que sempre nos ajuda a resolver os probleminhas. No geral, é muito prazeroso esse trabalho. Sempre falo que eu levo o trabalho como uma brincadeira, só que com muita responsabilidade.
TV Brasil – Na novela, a Maria Joaquina e a Valéria não se entendem. Como é a sua relação com a Maísa Silva?
Larissa Manoela – É só na novela mesmo que as duas brigam, porque na vida real nos tornamos grandes amigas. Até falamos que somos BFF (best friend forever – melhores amigas para sempre). A Maísa é muito querida e mesmo sendo bem conhecida, ela é muito simples, não é daquelas atrizes metidinhas, sabe? Eu gosto muito dela.

TV Brasil – Pretende seguir essa carreira de atriz? O que espera do futuro?
Larissa Manoela – Com certeza. Por isso, vou fazer Artes Cênicas, para aprender cada vez mais como ser atriz e atuar melhor. Só que meus pais me orientam que preciso ter outra profissão para que, se acontecer alguma coisa, não fique sem trabalho. Quero fazer faculdade de moda, pois, adoro criar looks diferentes. Espero que meu futuro seja bom, que eu seja uma atriz reconhecida profissionalmente e que sempre gostem do meu trabalho.
Cirilo e Maria Joaquina
(Foto: Reprodução/Revista TV Brasil)
TV Brasil – Tem algum artista que serve de inspiração para você?

Larissa Manoela – Atriz, gosto muito da Julie Andrews. Passei a gostar dela depois que assisti o filme A Noviça Rebelde para poder fazer o musical. Ela é incrível, boa atriz, cantora e linda também. E, ator é o Selton Mello, meu amigo, que me ensinou muito quando trabalhamos no filme O Palhaço. Eu o admiro muito, por ser um ótimo ator, diretor, tão querido e ter tanta paciência com os atores. Nossa história é meio parecida: começamos a trabalhar com a mesma idade, tivemos que mudar de cidade por causa disso e fazemos aniversário bem pertinho: eu dia 28 de dezembro e ele dia 30, somos capricornianos.

TV Brasil – Como é a Larissa na escola? Qual sua matéria preferida e de qual gosta menos?
Larissa Manoela – Eu sempre fui bem no colégio e tirei notas excelentes. Minha mãe fala que sou perfeccionista demais. Ano passado fiquei doente porque tirei uma nota baixa: 8,0. Meus pais falaram para eu não ser tão estressada com notas, mas, não aceitei. A mãe do Selton, a dona Selva, conversou comigo, disse que eu não precisava sempre tirar 10, que os meninos Selton e Danton eram bons alunos, mas, por causa dos trabalhos, não tiravam sempre 10. Eu entendi e me desestressei um pouco, mas, continuo tirando notas boas. Gosto muito de matemática e ciências. E, vou ser sincera, não gosto de educação física porque cansa muito e não gosto de ficar toda suada.
TV Brasil – Você tem algum namoradinho?
Larissa Manoela – Não tenho namoradinho! Tem sim os meninos que eu acho bonitos na novela, que é o Thomaz Costa (que vive o Daniel) e o Guilherme Seta (o Davi), mas, não são namorados. Sou muito nova para isso. Inclusive, pessoas muito malvadas, inventaram e colocaram no Facebook, Twitter, blogs e sites que eu estou namorando com um menino de 17 anos. Imagine! A verdade é a seguinte: minha mãe e eu estávamos um dia num shopping, aí um menino me reconheceu de trabalhos que eu fiz e pediu para tirarmos uma foto juntos. Tiramos a foto. Ele deve ter colocado no twitter dele, facebook, sei lá e pessoas malvadas, como já disse, ficam falando que a gente é namorado. Meus pais e eu acreditamos que nem tenha sido ele que colocou essa notícia nos sites, mas, que ele também foi usado para esses comentários. É uma coisa muito desagradável!


Rosanne Mulholland, a professora Helena de Carrossel, diz: "Sonho em conciliar cinema e TV"

Antes de ficar conhecida por crianças de todo o Brasil como a doce professora Helena deCarrossel (SBT), a atriz Rosanne Mulholland, 31 anos, já tinha uma carreira consolidada no cinema. Em 2007, após sua arrebatadora atuação em Falsa Loura, foi apontada como a nova "queridinha do cinema nacional". Apesar de, nos últimos anos, ter diminuído suas atividades nas telonas, a atriz afirma que seu sonho é conciliar, ao longo da carreira, trabalhos no cinema, no teatro e na TV.

"Cinema continuou sendo minha prioridade, mas decidi me arriscar um pouco na telinha também", disse Rosanne, em entrevista ao Virgula Diversão. A atriz estreou seu mais recente filme, Menos que Nada, dirigido por Carlos Gerbase, em julho.
Para a atriz, a experiência de atuar com atores-mirins em Carrossel tem sido positiva. Ela garante que, apesar da bagunça que fazem quando estão todas juntas, as crianças têm evoluído bastante como atores.
Confira, a seguir, o bate-papo com Rosanne Mulholland, em que ela fala sobre a novela do SBT e sua carreira na TV e no cinema, além de discutir cenas de nudez e sexo em filmes.

Quais programas infantis você gostava de acompanhar quando pequena? Na sua opinião, para além do entretenimento, há uma função educativa ou social em programas como Carrossel?
Na TV, eu gostava de Carrossel, desenhos animados, ChavesPunky - A Levada da BrecaOs Trapalhões e outros programas. Acho que Carrossel é um dos programas infantis que procuram, além de entreter, educar as crianças. Estimula a conversa entre pais e filhos e prepara a criança para a vida.

É difícil trabalhar com tantos atores-mirins? Eles são comportados nas gravações?
Quando estão em grupos pequenos é mais tranquilo. Mas quando estão todos juntos é mais complicado (risos). Mas são meninos inteligentíssimos e muito queridos!

Você percebeu progresso na capacidade de interpretação deles, desde o início da novela?
É impressionante o crescimento que tiveram ao longo das gravações. É muito bom acompanhar esse crescimento, ter a companhia deles no dia a dia e a experiência de contracenar com eles.

Se você fosse criança, qual personagem gostaria de fazer em Carrossel?
Gostaria de fazer a Valéria [interpretada por Maisa Silva] porque é uma personagem que apronta, tem a língua afiada, é sincera e muito leal. É alegre, boa amiga, mas nem sempre é correta em seu comportamento. É cheia de nuances e ainda tem a paixãozinha pelo colega de classe. É a amiga que eu gostaria de ter.

Você já interpretou algumas mulheres bem louconas no cinema. Ser boazinha demais em tempo integral, na pele da professora Helena, não cansa um pouco?
O grande desafio da Helena é justamente o fato de ela ser boazinha e estar sempre envolvida nos problemas dos outros. Procuro humanizá-la e dar o maior colorido possível sem perder a doçura. Acho que fazer uma vilã da pesada deve ser mais exaustivo, principalmente em uma novela, pois passamos muitos meses trabalhando no mesmo papel.

Após você estrear como a professora Helena, muita gente fez barulho em razão de sua cena de nu frontal em Falsa Loura, do Carlos Reichenbach. Esse tipo de reação te incomodou? Você acha que o fato de ter vivido a professora Helena vai restringir sua escolha de papéis no futuro, de alguma forma?
Uma cena fora de contexto não significa nada, não diz a que veio. Usar isso misturando ator com personagem para criar uma impressão grotesca do trabalho é uma grande falta de respeito ao artista e à obra. Infelizmente, a internet virou terra de ninguém e as pessoas se acham no direito de dizer o que querem sem a menor responsabilidade. Fico, sim, muito chateada, já que não foi para isso que fiz esse filme de que tanto gosto. Acho que mais que a Helena, a minha experiência até aqui faz com que eu me torne cada vez mais exigente na escolha dos meus papéis.

Há alguma coisa que não faria em cena, por mais sentido que isso fizesse no roteiro? Você, por exemplo, teria coragem de participar do filme "pornográfico" de Lars Von Trier, The Nymphomaniac, com cenas de sexo explícito?
Cenas de sexo não são confortáveis, mas são parte importante de algumas histórias.  Há, pelo menos, dois tipos de cena que, para mim, devem ser apenas simuladas: cenas de sexo e de morte. Nosso trabalho não é fazer tudo o que o personagem faz, mas fazer com que o público pense que é real enquanto assiste ao filme. Não faria nada que prejudicasse a minha saúde e jamais faria sexo de verdade.

Após sua atuação em Falsa Loura, você recebeu elogios rasgados do Reichenbach e chegou a ser apontada como a nova queridinha do cinema nacional. Você sentiu uma responsabilidade maior nos ombros por conta disso?
No início senti sim, fiquei tensa. Hoje sou muito grata por essas experiências, muito feliz pelos meus acertos. Me concentro em fazer sempre o meu melhor.

Fale um pouco sobre seu filme mais recente, Menos que Nada, em que interpretou uma paleontóloga? O que levou de experiências desse projeto?
Minha personagem era a René, uma jovem paleontóloga promissora e de caráter duvidoso. Aprendi muito sobre paleontologia e arqueologia e me interessei pelo paralelo entre psiquiatria e arqueologia que Carlos Gerbase [diretor] fez no filme. Tive a oportunidade de desenvolver as nuances de uma personagem que não tem pudor de fazer o que for preciso para conseguir o que quer.

Você está satisfeita com o que está sendo produzido no cinema nacional atualmente? Quais filmes recentes te chamaram a atenção?
Nossa produção vem crescendo bastante e oferecendo opções diversificadas ao público. É uma pena que apenas uma pequena parte chegue ao circuito exibidor.  Alguns dos filmes que mais me chamaram atenção ultimamente foram Além da EstradaO Palhaço,Dois Coelhos e Rock Brasília, mas ainda quero muito assistir a Febre do RatoEu Receberia as Piores Notícias dos seus Lindos LábiosRiscado e Colegas.

Desde 2008, você diminuiu suas participações em filmes. Isso aconteceu por conta de seus projetos na televisão? Você pretende continuar conciliando TV e cinema nos próximos anos?

Depois de 2008 recebi mais propostas para trabalhar em TV. Cinema continuou sendo minha prioridade, mas decidi me arriscar um pouco na telinha também. Meu sonho é conciliar cinema, teatro e TV ao longo da vida. Vários atores que admiro conseguem fazer isso.
Você grava Carrossel até dezembro. Depois disso, há a possibilidade de haver uma nova temporada? Isso já foi conversado com o SBT?
Não houve nenhuma conversa nesse sentido.
Quais são seus grandes objetivos na carreira de atriz? Após Carrossel, quais são os próximos passos?
Quero ser uma atriz cada vez melhor, com histórias interessantes para contar, temas importantes para discutir e personagens intrigantes para viver. Após Carrossel, pretendo atuar em uma produção minha no teatro.

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